03/01/2007 - 15h05 Trabalho do governo é para que Aldo ou Chinaglia renuncie à candidatura na Câmara
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Da redação
O assunto em Brasília é a eleição para a presidência da Câmara. Aldo Rebelo, do PC do B de SP, tenta a reeleição, e Arlindo Chinaglia, do PT paulista, também disputa a vaga. Cortejadíssimo por ambos, o PMDB é quem pode sinalizar qual dos dois leva a melhor. "Não tem a menor chance de alguém hoje saber quem ganharia a eleição", afirma Fernando Rodrigues. "Usando uma metáfora a gente pode dizer que a disputa está na fase de apresentação de armas, cada um apresentando aquilo que, em tese, vai ser usado a seu favor, se ambos permanecerem candidatos."
O colunista do UOL News informa que ambos estão fazendo o mesmo trabalho ao chamarem para si o apoio que precisam, com a diferença que Aldo, além de pedir ajuda à base aliada do governo também circula entre os partidos da oposição.
Sobre a existência de dois nomes disputando o cargo, o jornalista explica porque isso não é bom para o presidente Lula. "É péssimo porque se o líder do governo Lula na Câmara dos Deputados perder, o governo tem o seu líder desautorizado pela maioria dos deputados. Na outra hipótese, se Aldo sai derrotado, aliado fiel ao presidente, Lula já trabalhou a favor da candidatura dele, inclusive, é derrota para o próprio presidente", pontua o jornalista, que informa que em Brasília o trabalho do governo é para que Aldo ou Chinaglia renuncie à presidência da Casa até 1º de fevereiro e apóie a candidatura do outro.