quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Lógica: ontologia, linguagem, epistemologia

Olá para todos.
Nas próximas aulas, vamos trabalhar com os textos do Tugendhat, Newton-Smith e Chateaubriand, disponíveis na página
https://sites.google.com/site/filosofiaetc/filosofiadalogica
Para a próxima quinta, 18/8, ler o texto do Tugendhat.
Lembro que a ementa do curso está no link abaixo
http://dl.dropbox.com/u/5959592/fil_logica_2011.2.htm
Abraços

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

2nd Colloquium on Metaphysical Logic

2nd Colloquium on Metaphysical Logic
Local: Sala F1052, FAFICH, UFMG
Data: 18 e 19 de agosto de 2011

P R O G R A M A Ç Ã O

Quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Manhã – Moderador: Prof. Abílio Rodrigues – UFMG
9h30 às 10h30
Palestrante: Prof. Túlio Aguiar – UFMG
Título: Causation and Physics: is there possibility of reconciliation?
10h45 às 11h45
Palestrante: Prof. Alessandro Bandeira – UFRRJ
Título: The formal role of the truth-values in Frege's Logic
Tarde – Moderador: Prof. Mauro Engelmann – UFMG
14h às 15h
Palestrante: Prof. Guido Imaguire – UFRJ
Título:  Some Remarks on Nominalism
15h15 às 16h15
Palestrante: Prof. Ernesto Perini – UFMG
Título: How not to build an ontological dispute - some remarks on the
relationship between truth-conditional semantics and ontology
16h30 às 17h30
Palestrante: Prof. Pedro Santos – UNIFESP
Título: Grounding Mereology

Sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Manhã – Moderador: Prof. Pedro Santos – UNIFESP
9h30 às 10h30
Palestrante: Prof. Rodrigo Bacellar – USP
Título: The elimination of sets
Palestrante: Prof. André Porto – UFG
Título: A new theory of space
10h45 às 11h45
Tarde – Moderador: Prof. Rodrigo Bacellar – USP
14h às 15h
Palestrante: Prof. Desidério Murcho – UFOP
Título: There is no Logic
15h15 às 16h15
Palestrante: Prof. Gonzalo Rodriguez-Pereyra – University of Oxford
Título: Resemblance Nominalism, conjunctions and truthmakers

Comissão Organizadora:
Prof. Abílio Rodrigues Filho – UFMG
Prof. Rodrigo Bacellar – USP
Prof. Túlio Aguiar – UFMG

Comitê científico:
Prof. Abílio Rodrigues Filho – UFMG
Prof. Guido Imaguire – UFRJ
Prof. Mauro Engelmann – UFMG
Prof. Rodrigo Bacellar – USP

domingo, 7 de agosto de 2011

LÓGICA - Coleção Filosofias: o Prazer do Pensar

http://www.wmfmartinsfontes.com.br/detalhes.asp?id=553162

Não é incomum supor que a lógica é uma disciplina completa, finalizada. Uma disciplina similar à aritmética, cujas verdades não são questionadas. De fato, não parece muito plausível colocar em questão, por exemplo, se a soma de 2 e 3 é mesmo 5 ou analisar criticamente a afirmação de que 1 multiplicado por um número qualquer n dá como resultado o próprio número n. Algo parecido acontece com a lógica. Princípios como o terceiro excluído e a não-contradição são freqüentemente apresentados como leis fundamentais do pensamento, e a bivalência é simplesmente pressuposta, como se nada diferente fosse possível. Pelo nome 'lógica', muitas vezes entende-se apenas a lógica clássica, ou ainda mais grave, considera-se que a lógica se resume à lógica aristotélica, quando na verdade a lógica aristotélica é apenas um pequeno fragmento da lógica moderna.
Segundo essa visão, a lógica é considerada uma disciplina quase dogmática, cujos fundamentos não podem ser colocados em questão e com resultados, como os da aritmética, que são tomados como verdades acima de qualquer suspeita. Por outro lado, uma das primeiras coisas que aprendemos sobre a filosofia é que a postura crítica é sua característica essencial. A idéia de que a lógica é uma disciplina finalizada parece estar em desacordo com a postura crítica da filosofia.
O problema é que essa visão da lógica é profundamente equivocada. A lógica não é de modo algum uma disciplina finalizada, muito menos dogmática. A atitude crítica da filosofia também se dirige para os princípios sobre os quais se baseia a lógica, que são questionados e podem ser rejeitados. E a discussão acerca de tais princípios se baseia em posições filosóficas acerca da realidade, da linguagem e do conhecimento humano.
Este pequeno texto procura justamente mostrar que uma série de princípios básicos adotados pela lógica clássica podem ser colocados em questão, dando origem às chamadas lógicas não-clássicas. Veremos que, na verdade, não temos uma mas várias lógicas.