terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Trabalho Filosofia da Lógica

Olá para todos.
Os alunos abaixo ainda não entregaram o trabalho de Filosofia da Lógica
ALLAN COSTA LAGES
ANDREA FERREIRA
FLAVIO VICTOR HORTA PIRES
GYDION AVA DE ALMEIDA KUMMER
JOSE LUIS CARVALHO AFONSO
LUCAS GUSMAO BARRETO
LUCAS JAUED BRAGA FELICIO DA SILVA
RODRIGO CAYRES DAMASCENO
RODRIGO DE FREITAS ALVES
Receberei o trabalho até 14h do dia 17/12, apenas por email.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Flamengo Sessentão - Nelson Rodrigues

Mais uma vez, vale a pena reler o tricolor N. Rodrigues falando do Mengão, 50 e tantos anos atrás.
Abraços
A. 


Flamengo Sessentão
Nélson Rodrigues 
Manchete Esportiva, 26/11/1955

Corria o ano de 1911. Vejam vocês: - 1911! O bigode do kaiser estava, então, em plena vigência: Mata-Hari, com um seio só, ateava paixões e suicídios; e as mulheres, aqui e alhures, usavam umas ancas imensas e intransportáveis. Aliás, diga-se de passagem: - é impossível não ter uma funda nostalgia dos quadris anteriores à Primeira Grande Guerra. Uma menina de catorze anos para atravessar uma porta tinha que se pôr de perfil. Convenhamos: - grande época! grande época!
Pois bem. Foi em 1911, tempo dos cabelos compridos e dos espartilhos, das valsas em primeira audição e do busto unilateral de Mata-Hari, que nasceu o Flamengo. Em tempo retifico: - nasceu a seção terrestre do Flamengo. De fato, o clube de regatas já existia, já começava a tecer sua camoniana tradição náutica. Em 1911, aconteceu uma briga no Fluminense. Discute daqui, dali, e é possível que tenha havido tapa, nome feio, o diabo. Conclusão: - cindiu-se o Fluminense e a dissidência, ainda esbravejante, ainda ululante, foi fundar, no Flamengo de regatas, o Flamengo de futebol.

Naquele tempo tudo era diferente. Por exemplo: - a torcida tinha uma ênfase, uma grandiloqüência de ópera. E acontecia esta coisa sublime: - quando havia um gol, as mulheres rolavam em ataques. Eis o que empobrece liricamente o futebol atual: - a inexistência do histerismo feminino. Difícil, muito difícil, achar-se uma torcedora histérica. Por sua vez, os homens torciam como espanhóis de anedota. E os jogadores? Ah, os jogadores! A bola tinha uma importância relativa ou nula. Quantas vezes o craque esquecia a pelota e saía em frente, ceifando, dizimando, assassinando canelas, rins, tórax e braços adversários? Hoje, o homem está muito desvirilizado e já não aceita a ferocidade dos velhos tempos. Mas raciocinemos: - em 1911, ninguém bebia um copo d'água sem paixão.

Passou-se. E o Flamengo joga, hoje, com a mesma alma de 1911. Admite, é claro, as convenções disciplinares que o futebol moderno exige. Mas o comportamento interior, a gana, a garra, o élan são perfeitamente inatuais. Essa fixação no tempo explica a tremenda força rubro-negra. Note-se: - não se trata de um fenômeno apenas do jogador. Mas do torcedor também. Aliás, time e torcida completam-se numa integração definitiva. O adepto de qualquer outro clube recebe um gol, uma derrota, com uma tristeza maior ou menor, que não afeta as raízes do ser. O torcedor rubro-negro não. Se entra um gol adversário, ele se crispa, ele arqueja, ele vidra os olhos, ele agoniza, ele sangra como um César apunhalado.

Também é de 1911, da mentalidade anterior à Primeira Grande Guerra, o amor às cores do clube. Para qualquer um, a camisa vale tanto quanto uma gravata. Não para o Flamengo. Para o Flamengo, a camisa é tudo. Já tem acontecido várias vezes o seguinte: quando o time não dá nada, a camisa é içada, desfraldada, por invisíveis mãos. Adversários, juízes, bandeirinhas tremem então, intimidados, acovardados, abatidos. Há de se chegar o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E, diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável.

* * *

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Texto publicado na revista da AFIPE sobre Lógica e Filosofia

Sobre a importância da lógica na filosofia 

Abílio Rodrigues

 

Quantas vezes nós professores, ao coordenar um debate em sala de aula sobre um tema qualquer (filosófico ou não), exigimos dos alunos justificativas bem fundamentadas para suas afirmações? Quantas vezes já combatemos a mera expressão de opiniões baseadas em impressões pessoais?  Quando fazemos isso estamos ensinando os alunos a apresentar argumentos para defender suas posições. A lógica é parte essencial de uma teoria da argumentação que nos fornece ferramentas indispensáveis precisamente para essas tarefas: construir e analisar argumentos.

De certa forma é surpreendente que a importância e o papel da lógica na filosofia suscitem controvérsias. Afinal, desde Aristóteles, que sistematizou pela primeira vez uma teoria da inferência válida – que é o objeto de estudo da lógica – o estudo da inferência válida sempre esteve lado a lado com a reflexão filosófica. A lógica, assim como a ética e a epistemologia, sempre foi uma disciplina filosófica por excelência. E isso por uma razão muito simples, que tem a ver com o caráter crítico da filosofia. Afinal, se vamos ser críticos, isto é, questionar idéias e valores, discutir problemas e teorias propostas para resolver tais problemas, precisamos saber construir argumentos corretamente e analisar os argumentos que nos são apresentados.

 

Lógica e lógicas

A posição central da lógica se reflete nas grades dos cursos de graduação em filosofia que, via de regra, possuem unidades curriculares de lógica nos primeiros períodos. Por outro lado, não é incomum encontrar nos alunos de filosofia um certo estranhamento em relação à lógica, como se a lógica fosse um 'corpo estranho' em meio às outras disciplinas filosóficas. Para alguns alunos parece ser uma surpresa, em um curso de filosofia, encontrar uma disciplina que à primeira vista parece ter um caráter dogmático, uma disciplina cujos resultados são 'exatos' e, assim como as verdades da aritmética que aprendemos no ensino fundamental, não podem ser colocados em dúvida. Quem iria colocar em questão que dois mais dois são quatro? Da mesma forma, parece que os princípios da lógica, como por exemplo o princípio do terceiro excluído e o da não-contradição[1], muitas vezes apresentados como 'leis fundamentais do pensamento', são também verdades que não podem ser rejeitadas em nenhuma hipótese. O resultado disso é uma visão segundo a qual a lógica se baseia em pressupostos que não podem ser questionados e, portanto, não condiz com a postura crítica que é essencial ao estudo da filosofia.

O problema é que a visão acima descrita é equivocada e resulta de um contato superficial com lógica. Para simplesmente constatar que a lógica não é uma disciplina baseada em pressupostos que não podem ser questionados basta mencionar que na verdade não temos uma lógica, mas sim várias. A lógica clássica fornece um tratamento da noção de inferência válida que, embora seja uma ferramenta poderosa, não é isento de controvérsias. E essas controvérsias motivaram a construção de lógicas que são diferentes da lógica clássica, grosso modo, lógicas que possuem diferentes critérios para determinar se uma dada proposição se segue de um conjunto de premissas.[2] A título de exemplo, podemos mencionar, dentre várias outras, a lógica intuicionista, que rejeita o princípio do terceiro excluído, e a lógica paraconsistente, que aceita a presença de contradições – justamente as 'leis fundamentais do pensamento' acima mencionadas.[3] Há também lógicas que ampliam a lógica clássica, como por exemplo as lógicas modais que tratam das noções de necessidade e possibilidade. Em suma: a lógica não é de modo algum uma disciplina baseada em princípios inquestionáveis e há vários problemas filosóficos envolvidos em cada um desses diferentes tratamentos da noção de conseqüência lógica.

 

A lógica e a atividade filosófica

Uma boa parte da filosofia se dedica à tentativa de resolver problemas. Exemplos de problemas filosóficos são: que razões temos para acreditar que Deus existe? Os animais, assim como os seres humanos, têm direitos? Qual é o melhor critério para avaliar as ações humanas? O que distingue o conhecimento genuíno da crença e da mera opinião? Os filósofos, ao apresentar respostas a essas perguntas, elaboram teorias. É por isso que estudamos a ética de Aristóteles, a teoria do conhecimento de Platão, a ética kantiana etc. Teorias são compostas por proposições e a tarefa dos filósofos ao defender suas teorias é justificar a verdade de tais proposições.[4]

O que caracteriza a discussão acerca de problemas filosóficos é a exigência de justificação racional – note-se que isso é exatamente o que marca o surgimento da filosofia na Grécia antiga, quando as explicações da realidade baseadas em mitos foram substituídas pelo discurso filosófico-científico. Quando a filosofia discute se o aborto, o uso de células-tronco ou a eutanásia devem ou não ser condenados a questão não é se uma determinada religião ou sociedade os condena ou não. O que interessa são as justificativas racionais que temos para condená-los ou defendê-los. E tais justificativas são apresentadas na forma de argumentos.

Nós que trabalhamos com a filosofia sabemos perfeitamente que a filosofia não é uma ciência empírica, portanto não pode justificar suas proposições com dados empíricos, nem é uma ciência formal como a matemática cujas proposições são demonstradas. Considere-se, por exemplo, a proposição 'o racismo é condenável' que, em princípio, todos nós estamos prontos a aceitar como verdadeira. Essa proposição não pode ser justificada por meio de uma demonstração nem baseado em fatos empíricos – na verdade, a história nos mostra inúmeras circunstâncias em que o racismo não foi condenado, o que evidentemente não torna o racismo correto. O único modo pelo qual podemos justificar a verdade da proposição 'o racismo é condenável' é por meio de argumentos. E isso é o caso para a maioria (talvez a totalidade) das proposições filosóficas.

 

Sobre a lógica no ensino médio

Para concluir, gostaria de fazer alguns breves comentários sobre o ensino da lógica no ensino médio. Em primeiro lugar, deve ser evitado o uso da lógica de Aristóteles. A lógica aristotélica trata apenas de um tipo especial de argumento, os formados pelas chamadas proposições categóricas, deixando de lado, por exemplo, argumentos tratados pela lógica proposicional (como A ou B, não B; logo A) e argumentos que envolvam relações (como x é maior que y, x é pai de y etc.). Além disso, a lógica moderna possui ferramentas muito mais simples e eficazes para estabelecer se um dado argumento é válido. Por fim, e mais importante, a lógica que é utilizada hoje na teoria da argumentação, na matemática, computação etc. não é a lógica aristotélica. O interesse da lógica aristotélica hoje é puramente histórico.

Outro problema enfrentado nas aulas de lógica diz respeito aos exemplos utilizados. É natural que os alunos não tenham muito interesse na análise de argumentos como todo homem é mortal e Sócrates é homem; logo, Sócrates é mortal. O uso desses exemplos, que sem dúvida têm um caráter didático, não deixa claro para os alunos que a lógica, como parte de uma teoria da argumentação, fornece ferramentas que nos ajudam a tratar problemas filosóficos. O professor deve, assim que possível, usar argumentos de conteúdo filosófico. Quando se estuda lógica sob essa perspectiva fica clara a sua importância para a filosofia. Um dos méritos do livro Lógica: um curso introdutório de Newton-Smith (editora Gradiva, Lisboa) é justamente utilizar argumentos com conteúdo filosófico. Mais exercícios desse tipo podem ser encontrados também na seção de lógica do site Crítica na Rede (http://criticanarede.com) e no site do manual A Arte de Pensar (http://aartedepensar.com), utilizado para lecionar filosofia em Portugal. Nos sites http://filosofiaetc.blogspot.com e http://sites.google.com/site/logicaetc (em permanente construção) há também links e material disponível, inclusive exercícios.

* * *



[1] Dada uma proposição p, segundo o princípio do terceiro excluído, ou p verdadeira ou a negação de p é verdadeira; segundo o princípio da não-contradição, p e a negação de p não podem ser simultaneamente verdadeiras.

[2] Uma discussão filosófica da noção de conseqüência lógica pode ser encontrada no cap. 2 do livro Thinking About Logic de Stephen Read, cuja tradução feita por alunos da graduação em filosofia da UFMG está no link http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/txt_read_.htm.

[3] Sobre a lógica paraconsistente, uma boa apresentação é o artigo do professor Décio Krause disponível no site Crítica na Rede (http://criticanarede.com/html/log_paraconsistente.html). Sobre a lógica intuicionista, no link http://sites.google.com/site/logicaetc/Home/intuicionismo.pdf está o preprint de um texto introdutório e bastante acessível que será possivelmente publicado na revista Filosofia, Ciência e Vida. Sobre lógicas não-clássicas em geral e extensões da lógica clássica, há vários verbetes na Stanford Encyclopedia of Philosophy (www.plato.stanford.edu).

[4] Encontramos importantes reflexões e dicas sobre o ensino da lógica e da filosofia nos livros do professor Desidério Murcho (UFOP), A Natureza da Filosofia e o seu Ensino (Plátano, 2002) e O Lugar da Lógica na Filosofia (Plátano, 2003).

domingo, 29 de novembro de 2009


MEEENGOOO!!!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Entrega do trabalho final

Olá para todos.
O prazo para entrega do trabalho final, conforme divulgado em sala, é 9 de dezembro, quarta-feira.
Os trabalhos podem ser enviados por email.
Estarei atendendo na sala 4035 nos dias 30/11 e 1/12 no horário da aula.
Abraços

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Lógica modal

Olá para todos.
No link
está a primeira versão de uma apostila sobre lógica modal baseada nos livros do Hugues & Cresswell e Fitting & Mendensohn.
Nela estão as respostas de alguns exercícios do F&M.


sábado, 14 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

PALESTRA - Aspectos Filosóficos da Lógica Modal

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Departamento de Filosofia
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
(Mestrado e Doutorado)
 

Aspectos Filosóficos da Lógica Modal
Prof. Desiderio Murcho (UFOP) 

DIA: 12/11/2009
HORÁRIO: 14:00 horas
LOCAL: AUDITÓRIO BAESSE

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Lógica modal - material disponível

Olá para todos. 
estão, respectivamente, os textos de Hughes & Cresswell (em espanhol - sistemas T, S4 e S5) e Fitting & Mendelsohn - modelos para lógicas modais.
Serão usados nas próximas aulas. 


sábado, 24 de outubro de 2009

Lógica modal

Olá para todos.
Nosso próximo tópico é lógica modal.
Estão disponíveis no site do curso
um capítulo da Haack e outros links.
Em breve estarão também disponíveis trechos de Hughes & Cresswell (em espanhol), que servirão de base, junto com a Haack, para as próximas aulas.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A lógica e os fundamentos da matemática, por Anthony Kenny

Um texto muito bom sobre Frege, logicismo e temas correlatos

A lógica e os fundamentos da matemática
Anthony Kenny
Universidade de Oxford

http://criticanarede.com/html/logicismo.html

Retirado de História Concisa da Filosofia Ocidental, de Anthony Kenny.
Trad. Desidério Murcho, Fernando Martinho, Maria José Figueiredo,
Pedro Santos e Rui Cabral (Temas e Debates, 1999).

 

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Avaliação - Filosofia da Lógica - FIL 206 (2009.2)

A avaliação da disciplina Filosofia da Lógica será feita por meio de três trabalhos, denominados aqui T1, T2 e T3.
Os trabalhos devem ter entre 10 e 12 páginas, incluindo bibliografia, e devem ser feitos de acordo com a apostila sobre redação de trabalhos acadêmicos (mas não é necessário fazer sumário, nem resumo, nem capa, apenas um cabeçalho com nome do aluno e título do trabalho).
T1 e T2 são opcionais. É obrigatória apenas a entrega de T3 no fim do curso, em data a ser ainda divulgada. Para quem optar por fazer T1 e T2, os prazos para a entrega são, respectivamente, 14/10 e 9/11.
Para os alunos que optarem apenas por T3, a nota final será a nota de T3. Para os que optarem pela entrega dos três trabalhos, a nota será a média aritmética das três notas.
Os temas devem ser tópicos da ementa da disciplina. Outros temas também são aceitos, mas devem ser previamente aprovados pelo professor.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Descrições definidas - textos disponíveis

Olá para todos.
Na página do curso
há material disponível sobre descrições definidas, incluindo os textos de Russell, Strawson, Donnellan e Chateaubriand.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Material disponível - Filosofia da Lógica

Olá para todos.
Nosso próximo tópico são os
operadores sentenciais e quantificadores.
Na página do curso,
http://sites.google.com/site/filosofiaetc/filosofiadalogica, há material disponível.
Bibliografia complementar será disponibilizada nos próximos dias.
Abraços

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Intensão e extensão

Olá para todos.

Abaixo, links sobre as noções de intensão e extensão

http://users.bestweb.net/~sowa/logic/alonzo.htm
http://criticanarede.com/docs/etlf_intensao.pdf


terça-feira, 25 de agosto de 2009

Consequência lógica

Olá para todos.

Nosso próximo tema será consequência lógica.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sobre a concepção psicológica da lógica

Olá para todos.

No link

http://sites.google.com/site/filosofiaetc/Home/port_royal.pdf

está um pequeno fragmento da Lógica de Port-Royal, a que Tugendhat se refere como exemplo da concepção psicológica da lógica. Abaixo,

http://sites.google.com/site/filosofiaetc/Home/maritain.pdf

também a título de exemplo, algumas páginas da Lógica Menor de Jacques Maritain. Apesar de ser um livro escrito no século XX, é um bom exemplo da lógica como 'teoria do pensamento correto' que se divide em lógica do conceito, do juízo e da inferência (raciocínio).

domingo, 16 de agosto de 2009

Filosofia da Lógica

Olá para todos.

Os textos para o primeiro tópico da disciplina Introdução à Filosofia da Lógica - A natureza da lógica -  estão nos links abaixo:

S.Haack - Lógica e Filosofia da Lógica
http://filosofiaetc.discovirtual.uol.com.br/disco_virtual/fil_log/haack_1.pdf

Chateaubriand - Lógica, Ontologia e Epistemologia
http://filosofiaetc.discovirtual.uol.com.br/disco_virtual/fil_log/oc_intro.pdf

Newton-Smith - Lógica e Linguagem
http://filosofiaetc.discovirtual.uol.com.br/disco_virtual/fil_log/ns_01.pdf

Tugendhat - O que significa lógica?
http://filosofiaetc.discovirtual.uol.com.br/disco_virtual/fil_log/tug_01.pdf

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Edital de seleção de bolsista para o Programa Especial de Graduação 2009

Olá para todos. 
No início de agosto haverá seleção de um aluno bolsista para o PEG - Filosofia. 
Uma das tarefas principais é a tradução de textos do inglês para o português. 
O edital está no link
Abaixo, mais informações sobre o PEG. 
Abraços


Programa Especial de Graduação (PEG 2009)

Objetivo geral:

Atualizar as propostas de programa e o material didático das disciplinas "Introdução à filosofia: Epistemologia e Filosofia da Ciência",  adequando-os a seu público-alvo.

Objetivos específicos:

Reformular os programas das disciplinas de "Introdução à Filosofia" ofertadas pelo Departamento de Filosofia no CICH.

Promover uma maior  integração entre os professores que ministram as disciplinas.

Estabelecer um conjunto de textos para serem utilizados pelos estudantes, selecionando aqueles que são, ao mesmo tempo, relevantes e acessíveis a um nível introdutório.  

Traduzir artigos e textos não publicados em português

Preparar roteiros de estudos, questionários e apresentações em Power-Point sobre temas selecionados.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Correção de notas lançadas

Olá para todos.
Algumas notas incorretas foram lançadas no diário.
Serão consertadas até o fim do dia de hoje, segunda-feira.
Mas adianto que ninguém terá sua nota reduzida.
Abraços

domingo, 12 de julho de 2009

Notas finais - Seminário Frege

Olá para todos.
As notas foram todas lançadas. 
Os alunos
FLAVIO VICTOR HORTA PIRES
RUBI OBY DE BORBA OLIVEIRA
não entregaram o segundo trabalho.
Os trabalhos entregues em papel estarão à disposição dos alunos a partir da próxima semana.
Abraços e boas férias.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Prazo - trabalho final

Olá para todos.
PRAZO DE ENTREGA DO TRABALHO FINAL: SÁBADO 11/7/09
Boas férias!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Sobre redação de textos de filosofia

Olá para todos.
Abaixo, um bom texto sobre redação de ensaios filosóficos.

sábado, 27 de junho de 2009

Ementa - Filosofia da Lógica

Abaixo, está a ementa com bibliografia da disciplina optativa de Filosofia da Lógica que será oferecida em 2009.2. 

Vale lembrar, mais uma vez, que a abordagem não será técnica mas sim filosófica.


FIL 206 X – Tópicos em Fil. da Linguagem: Introdução à Filosofia da Lógica

Ementa e objetivo:
O objetivo do curso é introduzir conceitos e problemas fundamentais da filosofia da lógica. Discutiremos ao longo do curso, sob uma perspectiva mais filosófica do que técnica, os seguintes temas: a natureza da lógica, conseqüência lógica, operadores proposicionais e quantificadores, descrições definidas, verdade lógica, necessidade e possibilidade, semântica de mundos possíveis, paradoxos semânticos, teorias da verdade (deflacionismo versus fazedores-de-verdade), lógicas não-clássicas, incompletude e indecidibilidade, entre outros.

Bibliografia básica:
Haack, S. Filosofia das lógicas. São Paulo: Ed. Unesp, 1998.
Kirkham, R. Teorias da verdade. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2003.
da Silva, J.J. Filosofias da matemática. São Paulo: Ed. Unesp, 2007.
da Costa, N. Ensaio sobre os fundamentos da lógica. São Paulo: Hucitec, 2008.

Bibliografia auxiliar:
Mortari, C.A. Introdução à Lógica. São Paulo: Unesp, 2001. 
Chateaubriand, O. Logical Forms – vol. 1. São Paulo: Coleção CLE – Unicamp, 2001.
Read, S. Thinking about logic. Oxford: OUP, 1995.
Grayling, A.C. Introduction to philosophical logic. Oxford: Blackwell,
2001. 

terça-feira, 23 de junho de 2009

Sobre o trabalho final

Olá para todos.
O trabalho final deve ter introdução, desenvolvimento e conclusão, como indicado na apostila de trabalhos acadêmicos. Além disso, é sugerido que em linhas gerais as dicas de redação sejam seguidas.
Não é necessário, evidentemente, fazer capa, sumário e resumo.
Abraços

terça-feira, 9 de junho de 2009

Alunos que não entregaram o trabalho

Os alunos abaixo, matriculados na disciplina Seminário de Filosofia Contemporânea I, não entregaram o primeiro trabalho:

ALEXANDRE PERISSE DE ABREU
FERNANDO GOMES GARCIA
JOSE ALVARO PEREIRA DA SILVA
JULIO CESAR RAMOS
LUIZ GUSTAVO MENESES BARRETO
MATEUS HENRIQUE DE OLIVEIRA
MAXWELL SILVERIO DE SOUSA
MICHELE DE OLIVEIRA VIANA
WESLEY DE OLIVEIRA SOUZA



sexta-feira, 5 de junho de 2009

Diretrizes para elaboração de trabalhos acadêmicos

Olá para todos.
No link
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/trab_acad.pdf
está uma apostila com dicas para redação e formatação de trabalhos.
O segundo trabalho será avaliado levando em consideração também fatores como apresentação clara dos objetivos, separação entre seções etc.
Abraços

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Seminário Frege - textos para as próximas aulas

Olá para todos.
Estão disponíveis na xerox os seguintes textos:
Digressões sobre o sentido e a referência
Comments on Sinn and Bedeutung (tradução inglesa)
Letter to Husserl (1891)
Na quarta-feira 27/05 veremos Sobre o conceito e o objeto, que já estava disponível.
Lembro que o prazo para entrega do primeiro trabalho é 30 de maio.
Abraços

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sobre a referência de sentenças - II

Abaixo, o argumento de Frege que conclui que a referência de uma sentença é o seu valor de verdade.

Esse argumento é apresentado, com pequenas variações, em Sobre o Sentido e a Referência (1892), em uma carta de Frege a Russell (1902) e no texto póstumo Logic in Mathematics (1914). O argumento tem três etapas: (i) Frege descarta o pensamento como referência de sentenças; (ii) Frege conclui que sentenças têm referência; (iii) Frege conclui que a referência de uma sentença é seu valor de verdade.

Notem que nos textos de 1914 e 1902 o princípio de composicionalidade da referência (PCR) aparece explicitamente como uma premissa do argumento.

(PCR) se REF(a) = REF(b), entao REF(...a...) = REF(...b...)

[1] Se um determinado item é a referência de sentenças, deve satisfazer (PCR).

[2] O pensamento não satisfaz (PCR).

[3] Logo, o pensamento não é a referência.

[4] As partes de uma sentença têm referência

            se, e somente se,

                        a sentença completa tem referência

                                   se, e somente se,

                                               o pensamento expressado tem valor de verdade.

[5] Em uma investigação científica estamos interessados no valor de verdade das sentenças.

[6] Logo, em uma investigação científica exigimos que as partes das sentenças tenham referência.

[7] Logo, em uma investigação científica, sentenças têm referência.

[7'] Valores de verdade são candidatos legítimos para o papel de referência de sentenças.

[8] Valores de verdade satisfazem (PCR).

[9] Logo, a referência de uma sentença é seu valor de verdade.


(Em SSR, Frege conclui [9] e então testa sua conclusão com PCR)

terça-feira, 12 de maio de 2009

Sobre a referência de sentenças

No link abaixo
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/argumento_frege.pdf
estão os trechos em que Frege apresenta e defende a tese segundo a qual a referência de uma sentença é seu valor de verdade.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Texto do mini-curso - Lógica Intuicionista - 6/5/2009

Abaixo, link para o texto Sobre a lógica intuicionista, que será utilizado no mini-curso do dia 6/5.
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/intuicionismo.pdf
Esse texto será possivelmente publicado em um número especial sobre lógica da revista Filosofia, Ciência e Vida.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Frege em alemão

Para quem se interessar, abaixo link para Função e Conceito, Sobre o Sentido e a Referência e Sobre o Conceito e o Objeto, textos em alemão.
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/frege_german.pdf

domingo, 3 de maio de 2009

FLAMENGO PENTA-TRICAMPEÃO!!!!!


SAUDAÇÕES RUBRO-NEGRAS!

Eu teria um desgosto profundo

Se faltasse o FLAMENGO no mundo


quinta-feira, 30 de abril de 2009

Fazedores-de-verdade e lógica intuicionista

No link abaixo
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/philosophos_truthmakers.pdf
está o preprint do artigo
Fazedores-de-verdade, a tese da disjunção e o princípio do terceiro excluído
que será publicado na revista Philósophos.


terça-feira, 28 de abril de 2009

Texto - Mostra das Profissões UFMG

Abaixo, links para a comunicação apresentada na Mostra das Profissões da UFMG (2009)
Considerações sobre o caráter crítico da filosofia
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/filosofia.html
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/filosofia.pdf

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Textos de Frege disponíveis

Olá para todos.
Estão disponíveis na xerox os textos
Função e Conceito
Sobre o Conceito e o Objeto
Sobre o Sentido e a Referência
traduzidos pelo P. Alcoforado na coletânea Lógica e Filosofia e Linguagem.
Lembro que versões em inglês desses textos estão disponíveis na página do curso.
Abraços


domingo, 5 de abril de 2009

Seminário Frege: texto Fundamentos da Aritmética e avaliação

Olá para todos.

O pdf da Introdução e seções 1-17 dos Fundamentos da Aritmética está no link

http://sites.google.com/site/filosofiaetc/Home/fa_17.pdf

Fiz também modificações na avaliação:

Dois trabalhos escritos com as seguintes características. O primeiro pode ser feito em grupos de até 3 alunos. Prazo de entrega: 30 de maio. Deverá ser um texto expositivo com mínimo de 3 e máximo de 5 páginas em Times 12 espaço 1,5. Esse primeiro texto deve apenas apresentar e comentar os conceitos vistos em sala de aula e também situar historicamente o trabalho de Frege. O segundo texto, sobre qualquer tema relacionado ao curso mas previamente aprovado pelo professor, deverá ser entregue até a última semana de aula. Deve ser um texto de no máximo 10 páginas, incluindo bibliografia, de preferência (mas não obrigatoriamente) de caráter argumentativo. Lembrem-se que clareza e concisão são duas características desejáveis.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Textos sobre Frege

Frege: bibliografia auxiliar

Margutti - A Conceitografia de Frege
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/margutti_conceitografia.pdf

Heck - Frege's Contribution to Philosophy of Language
http://frege.brown.edu/heck/pdf/published/FregeContribution.pdf

Weiner - Has Frege a Philosophy of Language?
http://www.indiana.edu/%7Ejcw1/has%20frege.pdf

Weiner - Frege and the Linguistic Turn
http://www.indiana.edu/%7Ejcw1/frege%20and%20the%20linguistic%20turn.pdf

Novo blog para turmas de lógica

Olá para todos.
Material didático e avisos referentes às turmas de lógica agora estão no endereço
http://logicaetc.blogspot.com/
Abraços
A.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Um argumento slingshot em Frege

Considerando:
(i) o critério de substitutividade do §8 da Conceitografia e
(ii) que 'b = suc(a)' e 'a = pred(b)' têm o mesmo conteúdo conceitual,
todas as sentenças abaixo têm o mesmo conteúdo conceitual:
0 = 0 + 0
0 = pred(1)
1 = suc(0)
1 = 1 + 0
1 = pred(2)
2 = suc(1)
2 = 2 + 0
(...)

quinta-feira, 26 de março de 2009

Material disponível - Lógica I

Olá para todos.
Já temos quatro listas de exercícios disponíveis:
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/exercicios1.pdf
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/exercicios2.pdf
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/exercicios4.pdf.
A lista 3 está na xerox.
A lista 4 tem exercícios muito simples sobre operadores sentenciais.
Lembrem-se que:
(i) Se A, então B é equivalente a não A ou B,
(ii) Se A, então B é equivalente a A somente se B.
Leiam também o texto sobre vagueza:
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/vagueza.pdf
Abraços

quarta-feira, 25 de março de 2009

Texto sobre vagueza traduzido

Olá para todos.
No link abaixo
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/vagueza.pdf
está uma primeira versão da tradução do capítulo sobre vagueza do livro do Greg Restall.
A tradução foi feita pelo Eduardo, monitor de lógica.
Esse texto será estudado e discutido em aula.
Abraços

sexta-feira, 13 de março de 2009

Seminário Frege

Informações sobre a disciplina
Seminário de Filosofia Contemporânea I: Frege e a Filosofia da Linguagem
estão no link
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/seminario_frege.html

sexta-feira, 6 de março de 2009

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Filosofia

Um texto muito bom sobre a filosofia e o ensino da filosofia:

http://criticanarede.com/naturfilosofia.html