terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Trabalho Filosofia da Lógica
domingo, 6 de dezembro de 2009
Flamengo Sessentão - Nelson Rodrigues
Pois bem. Foi em 1911, tempo dos cabelos compridos e dos espartilhos, das valsas em primeira audição e do busto unilateral de Mata-Hari, que nasceu o Flamengo. Em tempo retifico: - nasceu a seção terrestre do Flamengo. De fato, o clube de regatas já existia, já começava a tecer sua camoniana tradição náutica. Em 1911, aconteceu uma briga no Fluminense. Discute daqui, dali, e é possível que tenha havido tapa, nome feio, o diabo. Conclusão: - cindiu-se o Fluminense e a dissidência, ainda esbravejante, ainda ululante, foi fundar, no Flamengo de regatas, o Flamengo de futebol.
Naquele tempo tudo era diferente. Por exemplo: - a torcida tinha uma ênfase, uma grandiloqüência de ópera. E acontecia esta coisa sublime: - quando havia um gol, as mulheres rolavam em ataques. Eis o que empobrece liricamente o futebol atual: - a inexistência do histerismo feminino. Difícil, muito difícil, achar-se uma torcedora histérica. Por sua vez, os homens torciam como espanhóis de anedota. E os jogadores? Ah, os jogadores! A bola tinha uma importância relativa ou nula. Quantas vezes o craque esquecia a pelota e saía em frente, ceifando, dizimando, assassinando canelas, rins, tórax e braços adversários? Hoje, o homem está muito desvirilizado e já não aceita a ferocidade dos velhos tempos. Mas raciocinemos: - em 1911, ninguém bebia um copo d'água sem paixão.
Passou-se. E o Flamengo joga, hoje, com a mesma alma de 1911. Admite, é claro, as convenções disciplinares que o futebol moderno exige. Mas o comportamento interior, a gana, a garra, o élan são perfeitamente inatuais. Essa fixação no tempo explica a tremenda força rubro-negra. Note-se: - não se trata de um fenômeno apenas do jogador. Mas do torcedor também. Aliás, time e torcida completam-se numa integração definitiva. O adepto de qualquer outro clube recebe um gol, uma derrota, com uma tristeza maior ou menor, que não afeta as raízes do ser. O torcedor rubro-negro não. Se entra um gol adversário, ele se crispa, ele arqueja, ele vidra os olhos, ele agoniza, ele sangra como um César apunhalado.
Também é de 1911, da mentalidade anterior à Primeira Grande Guerra, o amor às cores do clube. Para qualquer um, a camisa vale tanto quanto uma gravata. Não para o Flamengo. Para o Flamengo, a camisa é tudo. Já tem acontecido várias vezes o seguinte: quando o time não dá nada, a camisa é içada, desfraldada, por invisíveis mãos. Adversários, juízes, bandeirinhas tremem então, intimidados, acovardados, abatidos. Há de se chegar o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E, diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável.
* * *
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Texto publicado na revista da AFIPE sobre Lógica e Filosofia
Sobre a importância da lógica na filosofia
Abílio Rodrigues
Quantas vezes nós professores, ao coordenar um debate em sala de aula sobre um tema qualquer (filosófico ou não), exigimos dos alunos justificativas bem fundamentadas para suas afirmações? Quantas vezes já combatemos a mera expressão de opiniões baseadas em impressões pessoais? Quando fazemos isso estamos ensinando os alunos a apresentar argumentos para defender suas posições. A lógica é parte essencial de uma teoria da argumentação que nos fornece ferramentas indispensáveis precisamente para essas tarefas: construir e analisar argumentos.
De certa forma é surpreendente que a importância e o papel da lógica na filosofia suscitem controvérsias. Afinal, desde Aristóteles, que sistematizou pela primeira vez uma teoria da inferência válida – que é o objeto de estudo da lógica – o estudo da inferência válida sempre esteve lado a lado com a reflexão filosófica. A lógica, assim como a ética e a epistemologia, sempre foi uma disciplina filosófica por excelência. E isso por uma razão muito simples, que tem a ver com o caráter crítico da filosofia. Afinal, se vamos ser críticos, isto é, questionar idéias e valores, discutir problemas e teorias propostas para resolver tais problemas, precisamos saber construir argumentos corretamente e analisar os argumentos que nos são apresentados.
Lógica e lógicas
A posição central da lógica se reflete nas grades dos cursos de graduação em filosofia que, via de regra, possuem unidades curriculares de lógica nos primeiros períodos. Por outro lado, não é incomum encontrar nos alunos de filosofia um certo estranhamento em relação à lógica, como se a lógica fosse um 'corpo estranho' em meio às outras disciplinas filosóficas. Para alguns alunos parece ser uma surpresa, em um curso de filosofia, encontrar uma disciplina que à primeira vista parece ter um caráter dogmático, uma disciplina cujos resultados são 'exatos' e, assim como as verdades da aritmética que aprendemos no ensino fundamental, não podem ser colocados em dúvida. Quem iria colocar em questão que dois mais dois são quatro? Da mesma forma, parece que os princípios da lógica, como por exemplo o princípio do terceiro excluído e o da não-contradição[1], muitas vezes apresentados como 'leis fundamentais do pensamento', são também verdades que não podem ser rejeitadas em nenhuma hipótese. O resultado disso é uma visão segundo a qual a lógica se baseia em pressupostos que não podem ser questionados e, portanto, não condiz com a postura crítica que é essencial ao estudo da filosofia.
O problema é que a visão acima descrita é equivocada e resulta de um contato superficial com lógica. Para simplesmente constatar que a lógica não é uma disciplina baseada em pressupostos que não podem ser questionados basta mencionar que na verdade não temos uma lógica, mas sim várias. A lógica clássica fornece um tratamento da noção de inferência válida que, embora seja uma ferramenta poderosa, não é isento de controvérsias. E essas controvérsias motivaram a construção de lógicas que são diferentes da lógica clássica, grosso modo, lógicas que possuem diferentes critérios para determinar se uma dada proposição se segue de um conjunto de premissas.[2] A título de exemplo, podemos mencionar, dentre várias outras, a lógica intuicionista, que rejeita o princípio do terceiro excluído, e a lógica paraconsistente, que aceita a presença de contradições – justamente as 'leis fundamentais do pensamento' acima mencionadas.[3] Há também lógicas que ampliam a lógica clássica, como por exemplo as lógicas modais que tratam das noções de necessidade e possibilidade. Em suma: a lógica não é de modo algum uma disciplina baseada em princípios inquestionáveis e há vários problemas filosóficos envolvidos em cada um desses diferentes tratamentos da noção de conseqüência lógica.
A lógica e a atividade filosófica
Uma boa parte da filosofia se dedica à tentativa de resolver problemas. Exemplos de problemas filosóficos são: que razões temos para acreditar que Deus existe? Os animais, assim como os seres humanos, têm direitos? Qual é o melhor critério para avaliar as ações humanas? O que distingue o conhecimento genuíno da crença e da mera opinião? Os filósofos, ao apresentar respostas a essas perguntas, elaboram teorias. É por isso que estudamos a ética de Aristóteles, a teoria do conhecimento de Platão, a ética kantiana etc. Teorias são compostas por proposições e a tarefa dos filósofos ao defender suas teorias é justificar a verdade de tais proposições.[4]
O que caracteriza a discussão acerca de problemas filosóficos é a exigência de justificação racional – note-se que isso é exatamente o que marca o surgimento da filosofia na Grécia antiga, quando as explicações da realidade baseadas em mitos foram substituídas pelo discurso filosófico-científico. Quando a filosofia discute se o aborto, o uso de células-tronco ou a eutanásia devem ou não ser condenados a questão não é se uma determinada religião ou sociedade os condena ou não. O que interessa são as justificativas racionais que temos para condená-los ou defendê-los. E tais justificativas são apresentadas na forma de argumentos.
Nós que trabalhamos com a filosofia sabemos perfeitamente que a filosofia não é uma ciência empírica, portanto não pode justificar suas proposições com dados empíricos, nem é uma ciência formal como a matemática cujas proposições são demonstradas. Considere-se, por exemplo, a proposição 'o racismo é condenável' que, em princípio, todos nós estamos prontos a aceitar como verdadeira. Essa proposição não pode ser justificada por meio de uma demonstração nem baseado em fatos empíricos – na verdade, a história nos mostra inúmeras circunstâncias em que o racismo não foi condenado, o que evidentemente não torna o racismo correto. O único modo pelo qual podemos justificar a verdade da proposição 'o racismo é condenável' é por meio de argumentos. E isso é o caso para a maioria (talvez a totalidade) das proposições filosóficas.
Sobre a lógica no ensino médio
Para concluir, gostaria de fazer alguns breves comentários sobre o ensino da lógica no ensino médio. Em primeiro lugar, deve ser evitado o uso da lógica de Aristóteles. A lógica aristotélica trata apenas de um tipo especial de argumento, os formados pelas chamadas proposições categóricas, deixando de lado, por exemplo, argumentos tratados pela lógica proposicional (como A ou B, não B; logo A) e argumentos que envolvam relações (como x é maior que y, x é pai de y etc.). Além disso, a lógica moderna possui ferramentas muito mais simples e eficazes para estabelecer se um dado argumento é válido. Por fim, e mais importante, a lógica que é utilizada hoje na teoria da argumentação, na matemática, computação etc. não é a lógica aristotélica. O interesse da lógica aristotélica hoje é puramente histórico.
Outro problema enfrentado nas aulas de lógica diz respeito aos exemplos utilizados. É natural que os alunos não tenham muito interesse na análise de argumentos como todo homem é mortal e Sócrates é homem; logo, Sócrates é mortal. O uso desses exemplos, que sem dúvida têm um caráter didático, não deixa claro para os alunos que a lógica, como parte de uma teoria da argumentação, fornece ferramentas que nos ajudam a tratar problemas filosóficos. O professor deve, assim que possível, usar argumentos de conteúdo filosófico. Quando se estuda lógica sob essa perspectiva fica clara a sua importância para a filosofia. Um dos méritos do livro Lógica: um curso introdutório de Newton-Smith (editora Gradiva, Lisboa) é justamente utilizar argumentos com conteúdo filosófico. Mais exercícios desse tipo podem ser encontrados também na seção de lógica do site Crítica na Rede (http://criticanarede.com) e no site do manual A Arte de Pensar (http://aartedepensar.com), utilizado para lecionar filosofia em Portugal. Nos sites http://filosofiaetc.blogspot.com e http://sites.google.com/site/logicaetc (em permanente construção) há também links e material disponível, inclusive exercícios.
* * *
[1] Dada uma proposição p, segundo o princípio do terceiro excluído, ou p verdadeira ou a negação de p é verdadeira; segundo o princípio da não-contradição, p e a negação de p não podem ser simultaneamente verdadeiras.
[2] Uma discussão filosófica da noção de conseqüência lógica pode ser encontrada no cap. 2 do livro Thinking About Logic de Stephen Read, cuja tradução feita por alunos da graduação em filosofia da UFMG está no link http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/txt_read_.htm.
[3] Sobre a lógica paraconsistente, uma boa apresentação é o artigo do professor Décio Krause disponível no site Crítica na Rede (http://criticanarede.com/html/log_paraconsistente.html). Sobre a lógica intuicionista, no link http://sites.google.com/site/logicaetc/Home/intuicionismo.pdf está o preprint de um texto introdutório e bastante acessível que será possivelmente publicado na revista Filosofia, Ciência e Vida. Sobre lógicas não-clássicas em geral e extensões da lógica clássica, há vários verbetes na Stanford Encyclopedia of Philosophy (www.plato.stanford.edu).
[4] Encontramos importantes reflexões e dicas sobre o ensino da lógica e da filosofia nos livros do professor Desidério Murcho (UFOP), A Natureza da Filosofia e o seu Ensino (Plátano, 2002) e O Lugar da Lógica na Filosofia (Plátano, 2003).
domingo, 29 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Entrega do trabalho final
O prazo para entrega do trabalho final, conforme divulgado em sala, é 9 de dezembro, quarta-feira.
Os trabalhos podem ser enviados por email.
Estarei atendendo na sala 4035 nos dias 30/11 e 1/12 no horário da aula.
Abraços
domingo, 22 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Lógica modal
sábado, 14 de novembro de 2009
Mini-curso Fazedores-de-verdade
Abaixo estão os slides e textos mencionados no mini-curso sobre fazedores-de-verdade apresentado na UFOP nos dias 10 e 11 de novembro.
http://sites.google.com/site/textoslogica/arquivos/tarski_handout.pdf
http://sites.google.com/site/textoslogica/arquivos/ufop_2009_truthmakers_1.pdf
http://sites.google.com/site/textoslogica/arquivos/ufop_2009_truthmakers_2.pdf
http://sites.google.com/site/textoslogica/arquivos/ufop_2009_truthmakers_3.pdf
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
PALESTRA - Aspectos Filosóficos da Lógica Modal
Departamento de Filosofia
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
(Mestrado e Doutorado)
Aspectos Filosóficos da Lógica Modal
Prof. Desiderio Murcho (UFOP)
DIA: 12/11/2009
HORÁRIO: 14:00 horas
LOCAL: AUDITÓRIO BAESSE
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Lógica modal - material disponível
sábado, 24 de outubro de 2009
Lógica modal
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
A lógica e os fundamentos da matemática, por Anthony Kenny
A lógica e os fundamentos da matemática
Anthony Kenny
Universidade de Oxford
http://criticanarede.com/html/logicismo.html
Retirado de História Concisa da Filosofia Ocidental, de Anthony Kenny.
Trad. Desidério Murcho, Fernando Martinho, Maria José Figueiredo,
Pedro Santos e Rui Cabral (Temas e Debates, 1999).
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Avaliação - Filosofia da Lógica - FIL 206 (2009.2)
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Descrições definidas - textos disponíveis
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Material disponível - Filosofia da Lógica
Nosso próximo tópico são os operadores sentenciais e quantificadores.
Na página do curso, http://sites.google.com/site/filosofiaetc/filosofiadalogica, há material disponível.
Bibliografia complementar será disponibilizada nos próximos dias.
Abraços
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Intensão e extensão
Abaixo, links sobre as noções de intensão e extensão
http://users.bestweb.net/~sowa/logic/alonzo.htm
http://criticanarede.com/docs/etlf_intensao.pdf
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Consequência lógica
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Sobre a concepção psicológica da lógica
Olá para todos.
No link
http://sites.google.com/site/filosofiaetc/Home/port_royal.pdf
está um pequeno fragmento da Lógica de Port-Royal, a que Tugendhat se refere como exemplo da concepção psicológica da lógica. Abaixo,
http://sites.google.com/site/filosofiaetc/Home/maritain.pdf
também a título de exemplo, algumas páginas da Lógica Menor de Jacques Maritain. Apesar de ser um livro escrito no século XX, é um bom exemplo da lógica como 'teoria do pensamento correto' que se divide em lógica do conceito, do juízo e da inferência (raciocínio).domingo, 16 de agosto de 2009
Filosofia da Lógica
Os textos para o primeiro tópico da disciplina Introdução à Filosofia da Lógica - A natureza da lógica - estão nos links abaixo:
S.Haack - Lógica e Filosofia da Lógica
http://filosofiaetc.discovirtual.uol.com.br/disco_virtual/fil_log/haack_1.pdf
Chateaubriand - Lógica, Ontologia e Epistemologia
http://filosofiaetc.discovirtual.uol.com.br/disco_virtual/fil_log/oc_intro.pdf
Newton-Smith - Lógica e Linguagem
http://filosofiaetc.discovirtual.uol.com.br/disco_virtual/fil_log/ns_01.pdf
Tugendhat - O que significa lógica?
http://filosofiaetc.discovirtual.uol.com.br/disco_virtual/fil_log/tug_01.pdf
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Edital de seleção de bolsista para o Programa Especial de Graduação 2009
Objetivo geral:
Atualizar as propostas de programa e o material didático das disciplinas "Introdução à filosofia: Epistemologia e Filosofia da Ciência", adequando-os a seu público-alvo.
Objetivos específicos:
Reformular os programas das disciplinas de "Introdução à Filosofia" ofertadas pelo Departamento de Filosofia no CICH.
Promover uma maior integração entre os professores que ministram as disciplinas.
Estabelecer um conjunto de textos para serem utilizados pelos estudantes, selecionando aqueles que são, ao mesmo tempo, relevantes e acessíveis a um nível introdutório.
Traduzir artigos e textos não publicados em português
Preparar roteiros de estudos, questionários e apresentações em Power-Point sobre temas selecionados.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Correção de notas lançadas
domingo, 12 de julho de 2009
Notas finais - Seminário Frege
RUBI OBY DE BORBA OLIVEIRA
não entregaram o segundo trabalho.
Os trabalhos entregues em papel estarão à disposição dos alunos a partir da próxima semana.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Prazo - trabalho final
PRAZO DE ENTREGA DO TRABALHO FINAL: SÁBADO 11/7/09
Boas férias!
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Sobre redação de textos de filosofia
sábado, 27 de junho de 2009
Ementa - Filosofia da Lógica
O objetivo do curso é introduzir conceitos e problemas fundamentais da filosofia da lógica. Discutiremos ao longo do curso, sob uma perspectiva mais filosófica do que técnica, os seguintes temas: a natureza da lógica, conseqüência lógica, operadores proposicionais e quantificadores, descrições definidas, verdade lógica, necessidade e possibilidade, semântica de mundos possíveis, paradoxos semânticos, teorias da verdade (deflacionismo versus fazedores-de-verdade), lógicas não-clássicas, incompletude e indecidibilidade, entre outros.
Bibliografia básica:
Haack, S. Filosofia das lógicas. São Paulo: Ed. Unesp, 1998.
Kirkham, R. Teorias da verdade. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2003.
da Silva, J.J. Filosofias da matemática. São Paulo: Ed. Unesp, 2007.
da Costa, N. Ensaio sobre os fundamentos da lógica. São Paulo: Hucitec, 2008.
Read, S. Thinking about logic. Oxford: OUP, 1995.
Grayling, A.C. Introduction to philosophical logic. Oxford: Blackwell, 2001.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Sobre o trabalho final
O trabalho final deve ter introdução, desenvolvimento e conclusão, como indicado na apostila de trabalhos acadêmicos. Além disso, é sugerido que em linhas gerais as dicas de redação sejam seguidas.
Não é necessário, evidentemente, fazer capa, sumário e resumo.
Abraços
terça-feira, 9 de junho de 2009
Alunos que não entregaram o trabalho
FERNANDO GOMES GARCIA
JOSE ALVARO PEREIRA DA SILVA
JULIO CESAR RAMOS
LUIZ GUSTAVO MENESES BARRETO
MATEUS HENRIQUE DE OLIVEIRA
WESLEY DE OLIVEIRA SOUZA
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Diretrizes para elaboração de trabalhos acadêmicos
No link
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/trab_acad.pdf
está uma apostila com dicas para redação e formatação de trabalhos.
O segundo trabalho será avaliado levando em consideração também fatores como apresentação clara dos objetivos, separação entre seções etc.
Abraços
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Seminário Frege - textos para as próximas aulas
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Sobre a referência de sentenças - II
Esse argumento é apresentado, com pequenas variações, em Sobre o Sentido e a Referência (1892), em uma carta de Frege a Russell (1902) e no texto póstumo Logic in Mathematics (1914). O argumento tem três etapas: (i) Frege descarta o pensamento como referência de sentenças; (ii) Frege conclui que sentenças têm referência; (iii) Frege conclui que a referência de uma sentença é seu valor de verdade.
Notem que nos textos de 1914 e 1902 o princípio de composicionalidade da referência (PCR) aparece explicitamente como uma premissa do argumento.
(PCR) se REF(a) = REF(b), entao REF(...a...) = REF(...b...)
[1] Se um determinado item é a referência de sentenças, deve satisfazer (PCR).
[2] O pensamento não satisfaz (PCR).
[3] Logo, o pensamento não é a referência.
[4] As partes de uma sentença têm referência
se, e somente se,
a sentença completa tem referência
se, e somente se,
o pensamento expressado tem valor de verdade.
[5] Em uma investigação científica estamos interessados no valor de verdade das sentenças.
[6] Logo, em uma investigação científica exigimos que as partes das sentenças tenham referência.
[7] Logo, em uma investigação científica, sentenças têm referência.
[7'] Valores de verdade são candidatos legítimos para o papel de referência de sentenças.
[8] Valores de verdade satisfazem (PCR).
[9] Logo, a referência de uma sentença é seu valor de verdade.
(Em SSR, Frege conclui [9] e então testa sua conclusão com PCR)
terça-feira, 12 de maio de 2009
Sobre a referência de sentenças
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/argumento_frege.pdf
estão os trechos em que Frege apresenta e defende a tese segundo a qual a referência de uma sentença é seu valor de verdade.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Texto do mini-curso - Lógica Intuicionista - 6/5/2009
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/intuicionismo.pdf
Esse texto será possivelmente publicado em um número especial sobre lógica da revista Filosofia, Ciência e Vida.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Frege em alemão
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/frege_german.pdf
domingo, 3 de maio de 2009
FLAMENGO PENTA-TRICAMPEÃO!!!!!
Eu teria um desgosto profundo
Se faltasse o FLAMENGO no mundo
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Fazedores-de-verdade e lógica intuicionista
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/philosophos_truthmakers.pdf
está o preprint do artigo
Fazedores-de-verdade, a tese da disjunção e o princípio do terceiro excluído
que será publicado na revista Philósophos.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Texto - Mostra das Profissões UFMG
Considerações sobre o caráter crítico da filosofia
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/filosofia.html
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/filosofia.pdf
quarta-feira, 15 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Textos de Frege disponíveis
Estão disponíveis na xerox os textos
Função e Conceito
Sobre o Conceito e o Objeto
Sobre o Sentido e a Referência
traduzidos pelo P. Alcoforado na coletânea Lógica e Filosofia e Linguagem.
Lembro que versões em inglês desses textos estão disponíveis na página do curso.
Abraços
domingo, 5 de abril de 2009
Seminário Frege: texto Fundamentos da Aritmética e avaliação
O pdf da Introdução e seções 1-17 dos Fundamentos da Aritmética está no link
http://sites.google.com/site/filosofiaetc/Home/fa_17.pdf
Fiz também modificações na avaliação:
Dois trabalhos escritos com as seguintes características. O primeiro pode ser feito em grupos de até 3 alunos. Prazo de entrega: 30 de maio. Deverá ser um texto expositivo com mínimo de 3 e máximo de 5 páginas em Times 12 espaço 1,5. Esse primeiro texto deve apenas apresentar e comentar os conceitos vistos em sala de aula e também situar historicamente o trabalho de Frege. O segundo texto, sobre qualquer tema relacionado ao curso mas previamente aprovado pelo professor, deverá ser entregue até a última semana de aula. Deve ser um texto de no máximo 10 páginas, incluindo bibliografia, de preferência (mas não obrigatoriamente) de caráter argumentativo. Lembrem-se que clareza e concisão são duas características desejáveis.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Textos sobre Frege
Margutti - A Conceitografia de Frege
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/margutti_conceitografia.pdf
Heck - Frege's Contribution to Philosophy of Language
http://frege.brown.edu/heck/pdf/published/FregeContribution.pdf
Weiner - Has Frege a Philosophy of Language?
http://www.indiana.edu/%7Ejcw1/has%20frege.pdf
Weiner - Frege and the Linguistic Turn
http://www.indiana.edu/%7Ejcw1/frege%20and%20the%20linguistic%20turn.pdf
Novo blog para turmas de lógica
Material didático e avisos referentes às turmas de lógica agora estão no endereço
http://logicaetc.blogspot.com/
Abraços
A.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Um argumento slingshot em Frege
(i) o critério de substitutividade do §8 da Conceitografia e
(ii) que 'b = suc(a)' e 'a = pred(b)' têm o mesmo conteúdo conceitual,
todas as sentenças abaixo têm o mesmo conteúdo conceitual:
0 = 0 + 0
0 = pred(1)
1 = suc(0)
1 = 1 + 0
1 = pred(2)
2 = suc(1)
2 = 2 + 0
(...)
quinta-feira, 26 de março de 2009
Material disponível - Lógica I
Já temos quatro listas de exercícios disponíveis:
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/exercicios1.pdf
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/exercicios2.pdf
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/exercicios4.pdf.
A lista 3 está na xerox.
A lista 4 tem exercícios muito simples sobre operadores sentenciais.
Lembrem-se que:
(i) Se A, então B é equivalente a não A ou B,
(ii) Se A, então B é equivalente a A somente se B.
Leiam também o texto sobre vagueza:
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/vagueza.pdf
Abraços
quarta-feira, 25 de março de 2009
Texto sobre vagueza traduzido
No link abaixo
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/vagueza.pdf
está uma primeira versão da tradução do capítulo sobre vagueza do livro do Greg Restall.
A tradução foi feita pelo Eduardo, monitor de lógica.
Esse texto será estudado e discutido em aula.
Abraços
sábado, 14 de março de 2009
Alguns links úteis – Frege na Internet
http://plato.stanford.edu/entries/frege/
http://plato.stanford.edu/entries/frege-logic/
http://plato.stanford.edu/entries/russell-paradox/
IEP:
http://www.iep.utm.edu/f/frege.htm
http://www.iep.utm.edu/f/freg-lan.htm
Joan Weiner – Homepage:
http://www.indiana.edu/~jcw1/
Richard Heck – Online papers:
http://frege.brown.edu/heck/philosophy/index.php
sexta-feira, 13 de março de 2009
Seminário Frege
Seminário de Filosofia Contemporânea I: Frege e a Filosofia da Linguagem
estão no link
http://filosofiaetc.sites.uol.com.br/seminario_frege.html
quinta-feira, 12 de março de 2009
Lógica I - material disponível
http://sites.google.com/site/filosofiaetc/Home/conc_fund.pdf
Verdade e validade
http://sites.google.com/site/filosofiaetc/Home/verdade_validade.pdf
Exercícios
http://sites.google.com/site/filosofiaetc/Home/exercicios1.pdf
http://sites.google.com/site/filosofiaetc/Home/exercicios2.pdf
Introdução à lógica sentencial
http://sites.google.com/site/filosofiaetc/Home/intro_log_sentencial.pdf
segunda-feira, 9 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Filosofia
http://criticanarede.com/naturfilosofia.html