sexta-feira, 29 de julho de 2011
Primeiro Simpósio Internacional de Filosofia da Linguagem na UFF
Workshop sobre Frege com Joan Weiner
Data: 8-10 de agosto de 2011
Local: Universidade Federal Fluminense
Campus do Gragoatá
Instituto de Ciências Humanas e Filosofia
Departamento de Filosofia
Rua Professor Marcos Waldemar de Freitas Reis, Bloco O, sala 516
São Domingos – Niterói
CEP 24210-350 - RJ - Brasil
Palestrantes:
Joan Weiner (Indiana University Bloomington)
Oswaldo Chateaubriand (PUC-Rio)
Marco Ruffino (UFRJ)
Guido Imaguire (UFRJ)
Ludovic Soutif (PUC-Rio)
Alessandro Bandeira Duarte (Rio-Rural)
Abílio Rodrigues (UFMG)
Pedro de Moraes Rego e Freitas Santos (UNIFESP)
Dirk Greimann (UFF)
Programação:
Segunda-feira, 08/08/2010
14:30 - 16:00 Joan Weiner, "Why does Frege care whether Julius
Caesar is a number?"
16:15 – 17:15 Dirk Greimann, "Frege and Tarski on truth"
17:30 – 18:30 Guido Imaguire, "A fresh look at Russell's criticism
of Frege's conception of Sinn"
Terça-feira, 09/08/2010
10:30 – 11:30 Pedro Santos, "What is a (Fregean) function?"
11:45 – 12:45 Ludovic Soutif, "How epistemic is cognitive value?"
15:00 – 16:00 Alessandro Duarte, "Frege may have been a neo-Fregean"
16:15 – 17:15 Abílio Rodrigues, "Semantic value, reference and
conceptual content"
Quarta-feira, 10/08/2010
11:00 – 12:30 Joan Weiner, "Frege and the beast of reality: the
logical and metaphysical
notions of objecthood"
15:00 - 16:00 Marco Ruffino, "The sense of proper names"
16:15 – 17:15 Oswaldo Chateaubriand, "Truth-values"
sábado, 9 de julho de 2011
Verbetes da Wikipédia em português
e/ou ampliados por alunos do Centro de Informática da UFPE.
*Teoria dos Conjuntos*:
http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_de_Hartogs
http://pt.wikipedia.org/wiki/Axioma_do_conjunto_vazio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diagrama_de_Hasse
http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7amento
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cardinalidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_dos_conjuntos
*Lógica*:
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%B3gica_de_primeira_ordem
http://pt.wikipedia.org/wiki/Subestrutura
http://pt.wikipedia.org/wiki/Decidibilidade
domingo, 3 de julho de 2011
Verdade
http://dl.dropbox.com/u/5959592/cap_1.htm
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Notas lançadas
As notas já foram lançadas.
O exame especial será na segunda-feira dia 27/6.
A prova do dia 22/6 está disponível no link
http://dl.dropbox.com/u/5959592/PROVA2_noturno.pdf
Abraços
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Provas 16.9 Mortari
Abaixo,
http://dl.dropbox.com/u/5959592/mortari16.9.pdf
provas dos itens k-o do 16.9 do Mortari
Abraços
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Provas finais
A terceira prova será dia 22/6, quarta-feira.
Entrega da última lista no dia da prova.
Exame especial (com eventual segunda chamada) no dia 27/6, segunda-feira.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Lista de exercícios 5
Prazo de entrega: 23/06/2011
1. Mortari 16.1, 16.2
2. Mortari 16.7 (usando dedução natural para provar os sequentes válidos), 16.9.
Prática de Pesquisa
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Lista de exercícios 4 - LPO com identidade
No link abaixo, a lista de exercícios 4,
http://dl.dropbox.com/u/5959592/lista_4.pdf
Prazo de entrega: 15/6/2011
Na próxima aula começaremos a estudar a lógica de primeira ordem com identidade.
Vamos usar o cap. 16 do Mortari e a apostila no link abaixo,
http://sites.google.com/site/textoslogica/arquivos/identidade.pdf
Abraços
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Aula dupla dia 25/5
Na próxima quarta-feira, 25/5, a prof. Cecília não irá ministrar a
segunda aula.
Por essa razão, teremos duas aulas de lógica, das 19h às 22h40.
Abraços
Abílio
quarta-feira, 18 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Equivalências da lógica sentencial
Abaixo, as equivalências novamente, pois alguns caracteres não
apareceram corretamente.
(A & B) <-> ~(~A v ~B)
(A & B) <-> ~(A -> ~B)
(A v B) <-> ~(~A & ~B)
(A v B) <-> (~A -> B)
Fica como exercício:
(i) obter as fórmulas equivalentes a (A -> B);
(ii) mostrar que são tautologias;
(iii) provar usando dedução natural (algumas são mais difíceis do que
as que fizemos até agora).
Isso será útil para o exercício 1 da lista de exercícios.
sábado, 14 de maio de 2011
XVI EBL
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Lista de exercícios 3
domingo, 1 de maio de 2011
Para qualquer um, a camisa vale tanto quanto uma gravata. Não para o Flamengo. Para o Flamengo, a camisa é tudo. Já tem acontecido várias vezes o seguinte: quando o time não dá nada, a camisa é içada, desfraldada, por invisíveis mãos. Adversários, juízes, bandeirinhas tremem então, intimidados, acovardados, abatidos. Há de se chegar o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E, diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável.
Nélson Rodrigues (1955)
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Sexta-feira 29/04
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Exercícios etc.
ATENÇÃO: FORAM FEITAS CORREÇÕES NO ITEM 7 DAS TRADUÇÕES E NA PROVA DO TEOREMA (iv)
terça-feira, 12 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Data da prova e calendário das aulas
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Algumas reflexões sobre o chamado ‘princípio de composicionalidade’
Extraído do capítulo 5 de Thinking about Logic de Stephen Read, OUP
Como a linguagem é possível? Como é possível, a partir da aprendizagem de um vocabulário básico e finito de uma linguagem, formar um sem número de novos enunciados, novas proposições que expressam pensamentos que nunca foram antes formulados? Pois isso é possível. Apesar do vocabulário de uma linguagem ser mundo grande, como uma olhada no dicionário revela, ele é pequeno quando comparado com o número imenso de sentenças que compõem os livros das bibliotecas espalhadas pelo mundo. Dentre essas sentenças, poucas são idênticas. Dentre as sentenças que lemos, poucas são as que nós vimos antes. Como é possível que o leitor compreenda essas sentenças? Como é possível que o leitor as conceba e formule?
A resposta é óbvia, mas suas implicações são poderosas. Nós podemos aprender uma linguagem porque seu vocabulário e suas regras gramaticais são relativamente pequenas – ambas podem ser reunidas em um pequeno número de volumes. Um dicionário de alguns volumes como o Oxford English Dictionary contém pouco mais que o vocabulário da maior parte dos falantes individuais do inglês. E mesmo esse dicionário consiste de dez ou doze volumes, o que é uma pequena parte da biblioteca onde ele está. A partir desse vocabulário, as regras gramaticais permitem a criação de um número infinitamente grande de sentenças. Para que possamos entender tais sentenças, os significados das palavras individuais são combinados de acordo com a estrutura estabelecida pela gramática. Em outras palavras, da mesma forma que uma sentença é literalmente composta pelas palavras que ela contém, o significado de uma sentença, a proposição, é de alguma maneira 'composto' pelos significados das palavras que ela contém. A idéia inicial é óbvia: entendemos novas sentenças porque entendemos como seus significados resultam dos significados das palavras que as constituem. As implicações disso não são óbvias, e o que isso diz não é tão claro: os significados das palavras se combinam de algum modo para compor o significado da sentença completa, a proposição por ela expressada.
O princípio em questão aqui é por vezes chamado de 'princípio da composicionalidade', outras vezes de 'princípio de Frege', o grande filósofo alemão da matemática e da linguagem do fim do século XIX. Os dois termos cobrem aplicações bastante diferentes da idéia básica. Mas a motivação subjacente é a mesma. De algum modo precisamos explicar a 'criatividade' da linguagem, o modo pelo qual uma criança, ao ouvir um número finito e pequeno de enunciados, desenvolve a habilidade de produzir e compreender um sem número de proposições que não estão entre os dados sobre os quais tal habilidade foi desenvolvida. A explicação é a mais simples e a mais plausível para preencher essa lacuna, e está de acordo com a experiência pessoal, do falante de uma linguagem, de participar de uma conversa – um conjunto de enunciados seus e de outros falantes. Os dados iniciais e os novos enunciados produzidos são analisados em componentes significativos, e é postulada uma conexão entre o todo e as partes. Mas o que é essa conexão?
Aqueles que chamam essa idéia de princípio de 'composicionalidade' estarão inclinados a interpretar essa conexão de modo bastante literal. Eu mencionei no capítulo 1 como Russell considerou que as proposições – significados das sentenças e objetos de crença – teriam como constituintes particulares e universais. Assim, por exemplo, a proposição que Sócrates é sábio teria, literalmente, Sócrates e a sabedoria como constituintes. Para Russell, o significado de 'Sócrates' era o próprio filósofo Sócrates, em pessoa; e o significado de 'é sábio' era o universal ou a propriedade sabedoria. Portanto, o significado da sentença 'Sócrates é sábio' seria composto por Sócrates e a sabedoria, do mesmo modo que a sentença é composta por sujeito e predicado. Uma visão mais sofisticada, diferentemente, aponta para uma dependência funcional do significado da expressão complexa em relação aos significados das suas partes. Considere uma analogia: 4 é o resultado do quadrado de dois, 4 = 22, mas 4 não contém literalmente o número 2 como um constituinte, tampouco contém a função y = x2, que recebe um número x e o eleva ao quadrado produzindo um número y. Antes, 4 é o resultado de aplicar ao número 2 a função que eleva um número ao quadrado. Para Frege, é desse modo que se estabelece a conexão entre o significado de uma sentença e os significados das suas partes. O quadro é mais complicado porque Frege distinguia o significado da expressão dos seus componentes. Mas o princípio é preservado: o significado de uma expressão complexa, uma sentença por exemplo, resulta dos significados das suas partes e pode ser calculado a partir deles. Assim, a compreensão das partes e do modo elo qual o todo depende das partes explica a compreensão do todo.
* * *